sexta-feira, 22 de abril de 2011

O quinto 22 de abril !

Hoje completo cinco anos de namoro. E nesses cinco anos de puro aprendizado eu ainda tenho pena de desligar o telefone só por não ouvir mais a voz dele, ainda sinto o um fri ona barriga ao vê-lo se aproximar e o mais importante de tudo, faço tudo por ele. Engraçado que eu ouvi tantas frases amaldiçoadas sobre namoros longos... É verdade! Não é fácil. Nessa era onde as pessoas usam pessoas e amam objetos, os relacionamentos estão descartáveis. Errar é motivo de terminar. Se casar dura dois anos, namorar é coisa de meses! E ao encontrar pessoas que ainda tentam, é absolutamente normal o espanto.
Opinando sobre o assunto, o que me espanta é a super valorização do pega geral;  do orgulho a troco de nada; da troca de favores e jogo de interesses. Na boa, eu trocaria de maneira alguma o meu namorado por beijar horrores nas festas e por nenhum playboy que tem rios de dinheiro. Porque nenhum deles poderiam me deixar tão feliz quanto o meu namorado. Nenhum deles poderia me amar como ele e me fazer amá-lo cada vez mais com o passar dos anos.
Quando me perguntam qual é a fórmula, eu só respondo; paciência. Não, ele não é perfeito. E nem eu! Nós erramos e acertamos e temos paciência um com o outro. Claramente que às vezes dá vontade de matá-lo, mas aí procuro os meus amigos, desabafo e volto pra uma boa DR. Porque o que apimenta a relação é isso! Não procuro pseudo-relacionamentos, que se mascaram de 'felizes para sempre' mas um se quer já viu o outro de verdade, sem maquiagens e naqueles dias. Porque o que me encanta é quando ele me diz que estou linda quando não há nada em meu rosto e estou suada, me achando ridícula; quando ele se preocupa comigo; quando me surpreende e quando ele é aquele Jonas, engraçado, brincalhão, ingênuo e meu.
É isso que eu quero! Não preciso panfletar por aí que tenho um relacionamento maduro. Não! Não quero relacionamentos maduros, quero ser feliz! E quem disse que o amadurecimento traz felicidade? O que eu quero mesmo é que ele continue fazendo cócegas em mim até eu chorar de rir, ou fale bem alto "mais é lerda" quando eu caio ou "luno". Eu quero isso e eu tenho. Então é por isso que eu posso dizer que hoje estou feliz, porque é você quem está comigo sendo o meu adulto e a minha criança e é contigo que eu quero errar e acertar e continuar sendo a tua pitinininha e você sendo o meu xelengudengo.